quarta-feira, 13 de maio de 2009

Qual país de primeiro mundo? Ou, eu sou palhaça?

Uma coisa que me deixa irritada na Itália é a conexão com a internet. As possibilidades existentes são: fixo, por modem ou celular. A minha escolha foi o acesso por modem (chiavetta) da Vodafone. A princípio o meu plano era Vodafone 100 horas, por mês, no valor de 25 euros. Poderia haver a de 24h, mas seria necessário um contrato de dois anos e cobrança direta no cartão de credito. Fato que não faço nem sob tortura.
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Quando realizei a compra do serviço eu não tinha domínio do italiano e levei um amigo comigo. Ele fez toda a negociação mas lembro de ter perguntado se seria somente os 25 euros por mês e nada mais. Diante da confirmação, fechamos. Mas no final do mês tive o desprazer de ter que pagar 30 euros. A justificativa foi que eu tinha gasto todos os créditos e era necessário haver um pouco (algo que não fui informada anteriormente). Como não era o caso, teria que pagar este valor. Mas, para me consolarem, disseram que poderia usá-lo futuramente. Como eu ainda acredito em Papai Noel, coelhinho da Páscoa, fadinhas e duendes, acreditei neles. Mentira. Via na cara que estavam passando o bico na estrangeira aqui. Sentia-me como aquela publicidade brasileira que ensinava o consumidor a denunciar os abusos dos comerciantes no PROCON.
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As quase 3h por dia não eram suficiente para mim. Assim sendo, as 100h acabavam antes do mês. Eis um dos motivos de não atualizar constantemente o blog. Ficar sem net me deixa louca. É a única forma de comunicação, durante a semana, com as pessoas. E, andar naquele negocio me incomodava.
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Mês passado, depois de uma pequena confusão, troquei de posto onde pago a minha net. A promoção não existia mais e foi necessário fazer outro. Agora tenho 150h, por mês, pagando 25 euros... hahahaha... Vou rir de mim mesma foi já vi este filme.
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Mas o motivo deste post é. Diferente do pacote anterior, neste eu tenho 5h por dia. Porém, se passo um minuto, perco todos os meus créditos. Como me conheço, tenho anotado os meus horários de conexão. E quem disso que isso me ajudou em alguma coisa! O fato que fiquei novamente sem net. Mas não porque usei tudo o que poderia. Antes, estava dentro do meu tempo. Agora, meu caro leitor, onde posso reclamar? Aqui não tem o Código do Consumidor. Já liguei no numero gratuito e não há nada para fazer.
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Enquanto isso vou morrendo no dinheiro e comprando horas extras, sendo que eu deveria ter pois já paguei, e tento mandar sinal de fumaça para o mundo.
Mas, ó, quem pensa que a Itália è país de primeiro eu só posso dizer duas coisa: ou não mora aqui; e, se mora, veio lá do lugar onde o Juca perdeu as botas no Brasil, assim, qualquer lugar é melhor. Até o Afeganistão.
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Pronto! Falei e acabei com o sonho de país perfeito para algumas pessoas.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Selo Mulher Bem Resolvida





O primeiro selo a gente nunca esquece!

A fofa da Annah World quem me indicou e fiquei super feliz não só pelo selo em si mas pelo que ela escreveu no final: "ps: Blogs que adoro de mulheres admiráveis, além de lindas resolvidíssimas na vida. Me espelho nelas ;)".

Sentiram a responsabilidade?

Obrigada Annah!

Agora tenho que distribuí-lo. Vamos as regras:
1. Exibir a imagem do selo.
2. Postar o link do blog de quem recebi o selo.
3. Escolher mulheres bem resolvidas e distribuir o selo.
4. Avisar as escolhidas.

E o selo vai para...
Adriana, do DriVeryWhere
Raquel, da Casa da Raquelita
Laura, do Não tem pão francês na França

Beijos para todas que me leem e que me inspiram!

sábado, 2 de maio de 2009

Homenagem à Ayrton Senna que ainda hoje me inspira


























Sempre busquei me inspirar para conquistar meus objetivos. Existem pessoas que me influenciaram mesmo sem nunca te-las conhecido. Uma destas è Ayrton Senna da Silva. Mito-herói brasileiro, para mim uma pessoa que alcançou sucesso por sua força de vontade e dedicação. Nada de super, apenas determinação. Das biografias que eu lia, me encantava ao ver que ele não desistia ate conseguir o que planejava. Quando entrou na McLaren ele chegava às oficinas antes dos mecânicos somente para poder mexer no carro e assim conhecer o seu equipamento. Não aceitava perder, nem para o sobrinho. Quando todos diziam que era difícil ele trocava os pneus e acelerava na chuva. Daí veio o apelido "o rei da chuva". Quantas vezes eu me peguei torcendo para chover, durante uma corrida, por causa dele.
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Fora da pista era um grande amigo. Brincalhão è o adjetivo que àqueles que o conheciam dedicavam a ele. Fazia pelo social sem falar nada para ninguém. Não usava de marketing a ajuda que prestava aos outros.
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Tinha um olhar doce, um sorriso de menino e atitudes coerentes de um homem maduro.
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Ontem, 1° de maio, completou 15 anos que tudo terminou na curva Tamburello, em Imola. Lembro que via a F1 pela TV e chovia. Naquele momento, ao ver o acidente, meu coração apertou e fui tomado de angustia. Este sentimento ainda não passou.
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Pelas minhas viagens pela Itália sempre passo de trem por Imola. Impossível não recorda-lo.
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De tudo, o exemplo de determinação ficou.