Ano passado eu defini três metas para 2009. Coloquei na lista somente coisas que, a princípio, eram possíveis: terminar, uma vez por todas, com a minha batalha com a balança e emagrecer os
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Mas o que quero falar foi da vitória que obtive. Deixei de comprar bastante coisas por impulso. Houve momentos que não resisti e levei para casa algo que poderia ter ficado na loja. Mas no contexto geral, consegui pensar mais no momento da euforia do “Eu mereço” e vi que não era preciso de muito mas sim de qualidade. Comecei a fazer escolhas e vi que são estas que contam no final.
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Não tenho dinheiro sobrando, nem em poupança, nem em ações. Fiz a escolha de investir nas sensações do dia-a-dia. E o resultado me surpreendeu. Percebo que não me sinto mais aflita por não ter. Invés descobri novas formas de viver a vida sem ter que pagar para ser feliz.
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Não me tornei uma monja abstendo-me de tudo. Aliás, não me assemelho em nada com estas pessoas. Apenas vejo que a escolha de viver de forma simples está me fazendo bem. Mas nem tudo é fácil. Esta escolha tem reflexo imediato no hoje. Mas e o amanha? Numa conversa com meu pai, na semana do Natal, fui chamada a atenção para um destino de todos: a velhice. Poderei continuar com as atuais escolhas sem pensar numa aposentadoria?
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Atualmente tem varias coisas desagradáveis acontecendo comigo. São momentos que tenho que me meter à prova, tomar decisões baseadas somente no meu entender e continuar acreditando que tudo vai dar certo.
Sendo assim, para o próximo ano vou definir somente uma meta para mim: meter-me à prova sem abrir mão do meu equilíbrio e simplicidade que tenho descoberto nos últimos tempos.
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Para aqueles que vêem me ler, desejo um feliz 2010 com muitas realizações e boas escolhas!