Os meus cinco leitores sabem que eu gosto de me sentir livre nos meus roteiros, apesar de serem perfeitamente planejados, e sair andando sem rumo pelas ruas e becos dos lugares. Eu gosto de me perder e me surpreender com o que está fora do script. E a parte da tarde eu usei justamente para conhecer uma Ferrara sem mapa. Foi justamente assim que encontrei uma osteria escondida enquanto andava em direção ao Palácio dos Diamantes. Pequena e quente, localizada em frente à Igreja de Jesus, o restaurante tinha um cardápio simples, mas que me serviu uma especialidade local, o cappellacci com creme de leite e rúcula. Só para explicar, o nome é este mesmo e diferencia dos “primos” cappelletti porque o recheio é de abóbora e queijo parmesão (coisa de italiano que, se muda algo numa receita então é outra coisa e tem que ter outro nome). Como se diz por aqui: ho mangiato da Dio! Para acompanhar: água fresca, merecida pois o calor era digno de solo tropical, e um caffè para finalizar (não podia faltar).
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Ferrara, Città del Rinascimento - III (FINAL)
Ferrara, Città del Rinascimento - II
Voltando ao Castelo Estense, pela rua de trás, está o Duomo, sec. XII, que em sua fachada tem uma profusão do estilo gótico e romântico com relevos representando cenas do Juízo Universal. Na frente, dois leões em mármore rosa fazem a guarda espiritual dos visitantes. A beleza da catedral é ainda maior no seu interior com pinturas de São Pedro e São Paulo, A virgem no céu com santa Bárbara e Catarina, esculturas do século 1400 entre outras preciosidades não captadas pelas fracas lentes da minha máquina fotográfica (*).
Já em frente ao Duomo está o Palácio Municipal com seu portão imponente que possui duas colunas adornadas com estátuas. Uma do marquês Niccolò III no cavalo e, a outra, do duque Borso d’Este no trono.
Ferrara, Città del Rinascimento - I
Domingo coloquei o pé na estrada para fazer uma das coisas que mais gosto, viagem bate-volta. Desta vez a escolhida foi Ferrara que da tanto já tinha vontade de conhecer. Sempre que passava de trem pela cidade a sua cor de tijolinho me despertava a atenção. Procurei mais informações sobre o lugar e os muitos adjetivos para a culinária local me convenceram a partir, leia-se pecado da gula. Reconhecida pela UNESCO, em 1995, como “Cidade do Renascimento”, Ferrara é uma daquelas surpresas italianas que infelizmente passam despercebidos aos olhos dos turistas menos atentos. Localizada na região da Emilia Romagna, somente 1h30 de distância partindo de Venezia, possui um centro histórico renascentista intacto onde é possível notar os primeiros projetos de planejamento urbano daquele período e que influenciaram os séculos seguintes. Soma-se a isso, além da culinária maravilhosa, italianos sempre sorridentes. Pronto, me senti como se estivesse
Os primeiros registros da cidade são do sec. VII d.C., e vários príncipes governaram a região que foi uma das mais influentes e ricas da Itália. A mais importante de todas foi a dinastia d’Este que deixou forte legado com os seus castelos e fortes. A família subiu ao poder no final do sec. XIII até XVI quando foi obrigada pelo Papa a se transferir para Modena.
O Castelo Estense è o principal cartão postal da cidade. Construído por Niccolò II d’Este, após uma revolta popular, que entendeu ser necessário erguer uma fortaleza para proteger sua família. A construção é tudo o que eu tinha no meu imaginário sobre um castelo medieval (*): ponte movediça, foço, prisão e sala de tortura, cozinha com vários fornos, passagem secreta subterrânea para o edifício militar (hoje, Palácio Municipal) etc. Séculos mais tarde o castelo se transforma em residência da corte e, no Renascimento, transforma-se em um espaço luxuoso com as obras de vários pintores e artistas. Quem escolhe visitar o interior não corre o risco de sair com um torcicolo já que a administração disponibilizou grandes espelhos no chão que refletem pinturas do teto. Bela idéia!
Espelhos para ver as pinturas do teto!
Saí de lá para conhecer o Palácio dos Diamantes que fica alguns metros dali, mas no sentindo oposto que eu faria mais tarde. Projetado por Biagio Rossetti, o edifício recebe este nome devido os 8.500 blocos de mármore branco e rosa como se fossem pontas dos ângulos de diamantes. Hoje é um museu de arte moderna além de manter mostra contínua de obras de principais artistas renascentistas. Não entrei no palácio mas dava para ver que se preparavam para a próxima mostra A Paris de Modigliani, Picasso e Dalí, que começa no dia 11 de setembro.
sábado, 25 de junho de 2011
Dicas de viagem
sábado, 30 de abril de 2011
Minha Páscoa tirolesa
A minha Páscoa foi ótima. Consegui reunir tudo o que eu gosto em apenas três dias: conheci uma nova amiga (Geórgia), revi outra amiga (Cláudia), juntas agradecemos a Deus por aqueles momentos, flertamos com os controladores de trem, conheci novas cidades, fiz muitas fotos (clique AQUI para ver o meu àlbum web Picasa), fiquei encantada com os Alpes italiano e fiz novos planos para minha permanência na Itália!
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Não sei como foi o feriado de vocês, mas o meu foi maravilhoso. Aqui os dias festivos vão até a segunda-feira quando termina as comemorações com a Pasqueta. Aproveitei esta oportunidade para finalmente conhecer Bolzano, cidade que fica no Alto-Adige. Esta região é diferente das demais da Itália. Por ter sido agregada ao território bem mais tarde, antes fazia parte do império da Áustria, a cidade tem uma arquitetura completamente diferente. Alias tudo é diferente. Já pela janela do trem é possível notar as diferenças pelas paisagens tirolesas: pasto verde, uma casinha no meio do nada cercada de flores, e em volta as montanhas cheias de árvores de pinho. As montanhas são um espetáculo a parte. Do centro da cidade é possível admirá-las. No inverno, dizem, o cenário é cinematográfico. Além das paisagens que me encantaram, os moradores pareceram muito próximos e bem mais simples que os da esnobe Treviso. Várias vezes eu vi, pela cidade, habitantes vestidos com costume tirolês. O centro é pequeno, as ruas estreitas e as casas me lembravam os livros de colorir quando eu era criança. Ah, e o cappuccino é perfeito! Outra particularidade que me agrada muito são as oportunidades de trabalho que existem por lá. Diferente das demais regiões da Itália, pouco importa de onde você veio ou quem é, importa somente sua competência para conseguir um bom trabalho. Quem tem curso superior é sempre bem vindo nesta região. E a Comune oferece vários incentivos sociais aos moradores.
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Merano e Burano – Duas cidades que vão ficar na minha memória pela beleza dos jardins. Um espetáculo. Não consigo descrever o que é aquilo. A foto do começo do post foi feito em Merano e dá para explicar um pouco do que falo. Ah, e a pasticceria é muito boa. Comi um bolo divino por aqueles lados de lá.
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Trento – Cheguei lá achando que não iria gostar devido a opiniões de outros. Ledo engano. Amei. Começando pelo cenário já descrito anteriormente: para aonde se olha é possível ver as montanhas verdes circundando a cidade e algumas cachoeiras (juro!), a praça central é linda (é onde fica o Duomo aonde aconteceu o famoso Concilio de Trento em 1545), nível cultural altíssimo e riqueza histórica, além de uma universidade de renome. Não comi nada regional mas não importa, as lembranças mais marcantes estão na minha memória.
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Bem, deixo a dica de quem vai para esta região. É possível fazer tudo em três dias. E para as mulheres deixo uma dica-colírio: prestem atenção nos controladores de trem desta região pois são LINDOS! Beleza de limpar os olhos e fazer sonhar.
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E como foi o seu feriado
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Ciao a tutti!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Mudança de planos
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Viajo, logo existo!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Paris é assim para mim(2)
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Depois do “diário de bordo” posso deixar algumas das minhas impressões sobre a viagem a começar pelo “pé na jaca” que contei. Eu comprei um Nokia 5230, com GPS, justamente para evitar o ocorrido. Qual não foi a minha surpresa ao chegar lá e ver que não funcionava na França. Não sei qual o motivo mas na Itália funciona bem. E para quem fez, mentalmente, a pergunta se eu carreguei o mapa para o cel., digo que sim caro mio!
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O frio foi o meu maior inimigo. Sério. Mesmo acostumada com baixas temperaturas não contava com o vento que fazia piorar ainda mais a situação. Andar a pé foi complicado. Senti a face congelar e tive dificuldades de conversar com um casal paulista que conheci na Torre Eiffel. Chegando em casa percebi o estrago que havia acontecido na minha pele.
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Já disse anteriormente mas tenho que repetir: os franceses usam pouco a buzina. Mesmo em um congestionamento não se ouve tanto barulho como somos acostumados no Brasil. Questão de educação no transito ou inteligência, pois sabem que apertar a buzina não vai fazer os demais carros desaparecerem como por um passe de mágica? Como exemplo vivi algo para confirmar o que digo. Enquanto tentava bravamente me encontrar pelo mapa fiquei parada no meio da rua que mais parecia uma calçada. Quando me dei conta havia um carro parado esperando que eu saisse. E o motorista buzinou para que eu me tocasse? Não.
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Como meu planejamento de ir a certos pontos foi pro brejo, inclusive restaurantes, coloquei na cabeça que a comida tinha que me surpreender em qualquer lugar que eu entrasse. Mamma mia, consegui! Perto do albergue que fiquei, bem na saída do metrô de St. Paul, tinha uma pasticceria que me deixou louca. Agora eu abro um espaço para dramatizar um pouco, ok? Após a primeira mordida num macarron eu fui ao céu e voltei (tinham outros para provar ainda..rs). Alguém me explica o que era aqui? Comprei os sabores baunilha, pistachio,café, chocolate e framboesa. Gostei mais dos dois primeiros. Também comi o melhor brownie da minha vida. E os muffins? Alguém me acode! E as tortas? E o creme quente ao rum?
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Já falei dos vinhos? Ahhhh, deixa eu voltar, s'il vous plaît? Para esquentar o sangue, enquanto caminhava a ermo, comprava o quente que é uma delicia. No restaurante eu escolhi um vinho vermelho, que não lembro o nome, mas que não dava para sentir o teor alcoólico. Apesar de ser bom, errei no tipo pois era para acompanhar um salmão que pedi. O prato estava uma delícia. Vinha com vagens cozidas no azeite. O “caldinho” do limão escorrendo no prato e se misturando à comida deu um “tcham” inesperado.
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Algo que eu queria comer era queijo (sou mineira e não nego a raça) e escolhi um mix de formaggio para provar. Alguns são muito fortes. Tem que ser francês mesmo para comer com naturalidade.
Teria que ficar uma semana lá, e com muito dinheiro, para comer tudo o que queria e não foi possível. Fica pra próxima o scargot e Cia! Ah, e detestei o crepe. Sei lá, acho que não dei sorte. Nos dois lugares que comprei a massa era sem gosto.
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Fazendo comparações:
O café francês é horrível, uma água suja como dizem os mineiros, em confronto ao café italiano, que é forte e marcante. Fora que é caro demais, 4,50€;
O brasileiro deve gostar mais do cappuccino feito na França pois leva chantilly;
Para o paladar brasileiro os doces franceses são melhores que os italianos. Mesmo já adaptada ao paladar daqui não gosto dos doces produzidos na “Bota”. A maioria é do tipo biscoitos. Na França tem mais açúcar.
Os italianos são mais bonitos e elegantes que os franceses. Surpreendi-me com as francesas neste quesito. Não são tão produzidas como as italianas.
Paris é uma metrópole turística, ou seja, limpa no centro e um pouco suja na região de entorno. Bem diferente da provinciana Treviso que é limpíssima.
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E sobre encontros e despedidas em Paris eu conto no próximo post, ok?
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Au revoir! (;p)
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Paris é assim para mim
O vôo saiu de Treviso à Beauvais. Aliás, a viagem já demonstrava que seria boa com um belo italiano lançando algumas olhadas muito interessantes (Como desejei que o assunto desenrolasse e ele me convidasse para fazermos a viagem juntos!). Chegando à pequena cidade francesa foi preciso fazer o percurso de 1h30, de ônibus, até Paris. Fazia um frio terrível. No caminho conheci uma garota italiana que acabamos trocando cel. e ID no Facebook. Pela janela percebia que tinha nevado no lugar. O percurso é um pouco longo e, de cara, conheci o congestionamento parisiense. Ao atravessar uma das tantas pontes da cidade vi a Torre Eiffel toda iluminada servindo como um farol para os viajantes.
Na estação de ônibus resolvi o meu primeiro obstáculo. Como usar o sistema de Metrô e chegar ao meu albergue? As irmãs da italianinha me ajudaram e parei no Metrô St. Paul, no Marais. O albergue MIJE (o melhor que já fiquei e recomendo veemente) fica perto mas meu sistema de orientamento é péssimo (conto mais a frente), quem me conhece sabe do que estou falando, mas foi preciso pegar um taxi para chegar ao local. Claro que como turista fui explorada pelo taxista. Ele simplesmente ativou o navegador depois que viramos a esquina de onde estávamos e assim fizemos um percurso mais longo e ele ganhou um dinheiro fácil. A inicio ele deu a entender que não sabia onde era a rua, no outro dia eu descobri que era no quarteirão de trás!
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E foi assim que no meio do caminho surgiu Nostre-Dame. Impossível não reconhecê-la. Cenográfica e impactante. Bela e gótica. Trágica. Antes de entrar parei em uma das barraquinhas para um almoço bem frances: panini e vinho quente. Fiquei admirando a catedral enquanto lembrava da história de amor de “O corcunda de Nostre-Dame”. Acredito realmente que seria difícil uma história ter final feliz com aquele cenário embora seja lindo. Por dentro impressiona ainda mais. Era hora de missa e eu parei para ouvir o canto entoado por um dos sacerdotes. A música e toda aquela arquitetura deixavam o ambiente ainda mais envolvente. Tirei algumas fotos e de souvenir trouxe uma moeda fusa com a imagem da catedral. A entrada é gratuita mas para subir na cúpula é preciso pagar e entrar na fila. Como fazia um frio terrível e ventava, descartei a idéia.
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E foi caminhando despretensiosamente que me encontrei em frente ao Hotel de Ville que é a prefeitura. Uma construção linda bem protótipo do que se imagina a França: telhados azuis, paredes brancas, estátuas rebuscadas na frente. Um verdadeiro palácio.
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Na volta ao albergue encontrei um francês muito simpático que me ensinou como usar o metrô, a fazer a troca de estação. Foi comigo até o meu destino. Ele se desdobrava no inglês e no espanhol para que eu pudesse entender tudo. No final ele queria saber se ficaria mais dias pois havia gostado de mim. Dei uma boa desculpa para contornar a situação pois esta viagem era necessária ser feita apenas comigo mesma. Havia se transformado em uma terapia. Entre fotos minhas e do pandinha, pude refletir sobre questões pessoais e ia me sentido mais leve, aliviada.
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Segundo dia. Acordei cedo para aproveitar melhor o dia e o destino foi o Museu do Louvre onde fiquei por toda a manhã. O metrô pára em uma das galerias subterrâneas e ao entrar realmente no museu você dá de cara com a pirâmide invertida que tem na recepção. O lugar é enorme e precisa ter definido o que deseja ali dentro. Ou vê tudo, e vai ser necessário mais de um dia, ou escolhe as seções conforme o gosto. Claro que onde está a Monalisa é cheio de pessoas. Porém, apesar de entender todo o valor da obra, existem tantas outras coisas mais bonitas para serem vistas. Por todo o museu existem placas dizendo que não se pode usar o flash. Tempos atrás haviam tentado impedir os visitantes de fotografarem mas a missão é impossível. Quer ver um asiático ter uma crise nervosa? Tire a câmera fotográfica de suas mãos ou a deixe sem funcionar. Por fora do Louvre fiquei admirando a arquitetura. Muita beleza para meus olhos. Também foi onde tirei uma das fotos que mais gostei nesta viagem.
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Hora de conhecer o Ópera Garnier. Imperdível o lugar com sua beleza incontestável. Infelizmente não vi o palco, a parte da apresentação, pois acontecia um ensaio para uma peça. Ali perto estava a Galeria Lafayette onde acontecem os lançamentos mais importantes de moda luxo e tem as mais importantes lojas do mundo. Fui até a entrada e voltei. Sinceramente, mesmo sabendo que é bonita, que é luxo etc., eu não ia perder tempo num shopping center (que é o que é!) enquanto eu tinha a Cidade Luz me esperando. Assim como ninguém vai ao Rio de Janeiro para conhecer um dos modernos shoppings eu não fui a Paris para isso.
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Próxima parada Museu dos Inválidos (ou Museu Militar). No mesmo lugar tem a cripta onde estão depositadas as cinzas de Napoleão Bonaparte. Como o lugar é muito grande eu fui olhando a ala que direcionava a seção onde veria o santuário construído para o Imperador. De lá, corri para ver a Torre durante o dia. O passeio pela região foi maravilhoso. Olhar os cafés franceses, as barracas de frutas nas esquinas, as crianças retornando da escola me fazia andar com um sorriso nos lábios. Bom demais viver tudo isso. As fontes, os monumentos espalhados em cada ângulo da cidade faziam meus olhos brilharem.
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Andei em direção ao Arco do Triunfo aonde subi os degraus para ver a Champs-Elysees de noite. Acho que teria valido mais a pena se fosse de dia. Depois, resolvi terminar a noite andando pela avenida contemplando as elegantes vitrines e, mais a frente, as barraquinhas de natal. Ali, pausa para outro vinho quente e comer algo para matar a fome.
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Com 12h de passeio era o momento de voltar ao albergue. Os pés me pediam para sair de cima deles. As coreanas ficaram penalizadas com meu estado e me deram pomadinha para passar nos calos. Banho, cama, sono. Seria perfeito se uma das francesas não tivesse me acordado de noite pensando que era eu a que roncava. O susto que levei em acordar sendo sacudida e sem entender nada. A italiana que me explicou o que acontecia. E o pior é que quem roncava era a outra francesa, pode?
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Terceiro dia. Pouco tempo para fazer o que queria mas segui em direção oposta a tudo e fui a Igreja di Sacro-Cuore de Jésus. Outra preciosidade. Bem no alto é possível ter uma boa visão da cidade. Lembrava um filme antigo. Como fazia muito frio, vi Paris pelos telhados, com suas chaminés saindo fumo, aquela névoa encobrindo as ruas. Ali perto estava o Moulin Rouge mas não fui vê-lo. Preferi voltar para andar pelo bairro onde tinha me hospedado e comer num restaurante. Ah, claro, enquanto isso eu ia parando nas pasticcerie para comer os divinos doces franceses. A comida vai receber um post a parte.
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E assim terminei a minha viagem à Paris. Haverá outros posts sobre o assunto pois tem muita coisa para dizer. Aguardem.