segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Saúde na Itália
sábado, 17 de dezembro de 2011
Um mês
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O pão nosso de cada dia
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Luto
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Música do dia: Canção da América, por Milton Nascimento
Caro,
Tempos atrás te prometi uma música e creio que chegou o momento. Composta pelo mineiro Milton Nascimento, junto com Fernando Brant, em 1980 (te diz algo?) a letra diz tudo o que podemos dizer neste momento. Aliás, foi você quem me ensinou que para tudo existe uma música.
Obrigada pela força, pela amizade e por ser o belo presente dos 33.
Ti voglio bene!
.
Letra: Canção da América
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Inserimento cultural
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Música do dia: A voz do coração, Celso Fonseca com Roberta Sá)
Ótima música para um domingo.
Porque eu sei que você um dia vai chegar!
sábado, 10 de setembro de 2011
Sábado: o dia besta ou de ser besta!
Sábado é o dia que lavo a alma, esqueço os perrengues do cotidiano e tenho o prazer de estar viva, principalmente aonde escolhi viver. Outro dia uma amiga me perguntou, pelo MSN, se eu não era feliz no Brasil. A resposta não foi um sim nem um não, apenas que eu vivia no lugar errado em que eu era diferente dos demais e isso me deixava desanimada com a vida. Explico para não ser chamada de alienada (e se for, não estou nem ai mesmo!) etc. Sou filha de pessoas simples, que saíram da pobreza e lutaram muito para sustentar os filhos dando (além de amor, carinho e correção) estudo e plano de saúde pagos, casa boa para morar, roupas de qualidade, comida em fartura e muito boa (já disse que sou mineira, né. Mamis tbém!) além de um ambiente social que me fez ir além do que eles me ofereciam. O resultado é que me tornei alguém com um gosto diferente dos meus amigos brasileiros. Eu me relacionava com pessoas mais velhas para não me irritar com as infantilidades dos demais com a mesma idade que a minha. Com os mais velhos eu não era obrigada a ouvir pagode e forró; eles me falavam de Elis Regina, Maria Bethania, Gal Costa, João Gilberto, Vinícius de Moraes e outros. E com isso descobri Adriana Calcanhoto, que amo de viver, aprendi que o samba é lindo e não é sinônimo de Carnaval. Minha reflexão sobre um filme ia além da interpretação do ator ou se os protagonistas terminaram juntos e vivos. Quando ia ao shopping, na hora de comer eu me recusava ir ao Mc’Donalds; ou comia algo regional ou asiático.
Odiava o vizinho que metia música no último volume. Se fosse Kelly Key, Latino, Bello, Joelma (banda Calypso) ou qualquer pagode, forró, axé ou sertanejo, eu sentia um desgosto profundo por ter que suportar algo tão ruim, gratuitamente, no meu dia a dia. Não aceitava o fato que, fora do meu ambiente “intelectualizado”, eu era vista como uma nerd porque fazia uma citação simples de Freud, Platão, Descartes (aquele que disse “penso, logo existo”) ou de um comunicólogo-sociólogo-antropólogo-pensador qualquer. Junto com tantas outras coisas, isso me fazia desejar viver num lugar em que ter gosto pelo o que é realmente bom não era visto como “coisa de gente besta”. Pois é, e justamente aqui eu faço coisa de gente besta, e intitulei o meu sábado como o dia de ser besta-fresca-metida-nerd e, copiando o slogan do Mc’Donalds, AMO MUITO TUDO ISSO!
Quer ver como é besta? Comecei o dia, bem tarde, conversando com os meus vizinhos. Detalhe que eu amo, o que separa os nossos jardins e quintais é uma grade baixa com 1metro de altura. Sabe aquela coisa de cumprimentar as pessoas, contar algo divertido, uma novidade, desejar um bom dia e pronto? Besta, mas tão bom quando você consegue conversar com alguém que mora ao seu lado que não seja: é, está quente; ou, vai chover; ou algo sem “nada a ver” somente porque as relações pessoais são distantes.
Depois, sempre com a bicicleta, fui tomar um bello cappuccino com uma brioche recheada de amêndoas na padaria/caffeteria próxima a minha casa. Lá coloquei minha leitura do noticiário em dia (o italiano está em desespero com a queda das bolsas de valores, novamente) e observei como o lugar estava movimentado com presença de pessoas jovens, adultos e grupos de velhinhas que colocavam a conversa
Voltei para casa. Olha, vou ser muito besta dizendo que o percurso é lindo, mas como o dia me permite ser-lo, então eu digo, o caminho que faço é liiiindo. Ainda vejo alguns patos, marrecos e cisnei pelos córregos que cortam toda a cidade. Restaram alguns que breve partirão em busca de temperatura mais quente visto que o outono já está com a cara na porta.
Uma pequena pausa para colocar em ordem algumas coisas e me preparar para o cinema, depois igreja e... ah, talvez nem faça isso. Não está nada determinado ao certo. O que posso garantir é que até o presente momento sinto que estou no lugar certo, me sentindo uma pessoa normal, que faz o que gosta e, mais importante de tudo, sendo feliz com coisas tão simples. E olha que não fiz nenhuma citação de Freud, ainda! Quem me explica isso?..rs
La vita é bella!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Ahinnnnn
domingo, 4 de setembro de 2011
Música do dia: Vivere, Vasco Rossi
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Il caldo italiano (o calor italiano)

Desde o último sábado a Itália vive uma onda de calor que têm feito várias vítimas principalmente entre os idosos e crianças. A sensação abafada nas cidades chegou justamente no retorno das férias o que deixa muitos italianos desesperados no momento de ir trabalhar. Para mim, um dos piores momentos é a noite para dormir. Sem ar condicionado, usando apenas o ventilador, não consigo dormir. Do pouco que consigo, é um sono que não descansa. Transpiro toda a noite. Os cabelos acordam molhados. Se alguém disser que europeu não sabe o que é o calor do Rio 40° posso dizer que está enganado. Conhecem sim. Como as paredes das casas mais antigas são largas, os ambientes internos mantêm a temperatura quente. Sem ar fresco ventilado, o jeito é fechar as janelas e manter as taparelas baixas.
Claro que a temperatura alta também serve como argumento para começar uma conversar com o vizinho. Igual em qualquer parte do mundo. A diferença é que aqui sempre termina dizendo: Vedrai che presto cominciamo a lamentare del fredo! (Vai ver, daqui a pouco começamos a lamentar do frio!). Melhor assim pois não estou mais agüentando a temperatura de 37° dos últimos dias.
E o Meteo.it traz uma boa notícia: está previsto, para amanhã, chuva e temperatura de 23°. E toda a semana com termometro abaixo dos 30°. Aleluia! Contagem regressiva para o Outono.
Baci
sábado, 20 de agosto de 2011
Enquanto isso

segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Ferrara, Città del Rinascimento - III (FINAL)
Os meus cinco leitores sabem que eu gosto de me sentir livre nos meus roteiros, apesar de serem perfeitamente planejados, e sair andando sem rumo pelas ruas e becos dos lugares. Eu gosto de me perder e me surpreender com o que está fora do script. E a parte da tarde eu usei justamente para conhecer uma Ferrara sem mapa. Foi justamente assim que encontrei uma osteria escondida enquanto andava em direção ao Palácio dos Diamantes. Pequena e quente, localizada em frente à Igreja de Jesus, o restaurante tinha um cardápio simples, mas que me serviu uma especialidade local, o cappellacci com creme de leite e rúcula. Só para explicar, o nome é este mesmo e diferencia dos “primos” cappelletti porque o recheio é de abóbora e queijo parmesão (coisa de italiano que, se muda algo numa receita então é outra coisa e tem que ter outro nome). Como se diz por aqui: ho mangiato da Dio! Para acompanhar: água fresca, merecida pois o calor era digno de solo tropical, e um caffè para finalizar (não podia faltar).
Ferrara, Città del Rinascimento - II
Voltando ao Castelo Estense, pela rua de trás, está o Duomo, sec. XII, que em sua fachada tem uma profusão do estilo gótico e romântico com relevos representando cenas do Juízo Universal. Na frente, dois leões em mármore rosa fazem a guarda espiritual dos visitantes. A beleza da catedral é ainda maior no seu interior com pinturas de São Pedro e São Paulo, A virgem no céu com santa Bárbara e Catarina, esculturas do século 1400 entre outras preciosidades não captadas pelas fracas lentes da minha máquina fotográfica (*).
Já em frente ao Duomo está o Palácio Municipal com seu portão imponente que possui duas colunas adornadas com estátuas. Uma do marquês Niccolò III no cavalo e, a outra, do duque Borso d’Este no trono.
Ferrara, Città del Rinascimento - I
Domingo coloquei o pé na estrada para fazer uma das coisas que mais gosto, viagem bate-volta. Desta vez a escolhida foi Ferrara que da tanto já tinha vontade de conhecer. Sempre que passava de trem pela cidade a sua cor de tijolinho me despertava a atenção. Procurei mais informações sobre o lugar e os muitos adjetivos para a culinária local me convenceram a partir, leia-se pecado da gula. Reconhecida pela UNESCO, em 1995, como “Cidade do Renascimento”, Ferrara é uma daquelas surpresas italianas que infelizmente passam despercebidos aos olhos dos turistas menos atentos. Localizada na região da Emilia Romagna, somente 1h30 de distância partindo de Venezia, possui um centro histórico renascentista intacto onde é possível notar os primeiros projetos de planejamento urbano daquele período e que influenciaram os séculos seguintes. Soma-se a isso, além da culinária maravilhosa, italianos sempre sorridentes. Pronto, me senti como se estivesse
Os primeiros registros da cidade são do sec. VII d.C., e vários príncipes governaram a região que foi uma das mais influentes e ricas da Itália. A mais importante de todas foi a dinastia d’Este que deixou forte legado com os seus castelos e fortes. A família subiu ao poder no final do sec. XIII até XVI quando foi obrigada pelo Papa a se transferir para Modena.
O Castelo Estense è o principal cartão postal da cidade. Construído por Niccolò II d’Este, após uma revolta popular, que entendeu ser necessário erguer uma fortaleza para proteger sua família. A construção é tudo o que eu tinha no meu imaginário sobre um castelo medieval (*): ponte movediça, foço, prisão e sala de tortura, cozinha com vários fornos, passagem secreta subterrânea para o edifício militar (hoje, Palácio Municipal) etc. Séculos mais tarde o castelo se transforma em residência da corte e, no Renascimento, transforma-se em um espaço luxuoso com as obras de vários pintores e artistas. Quem escolhe visitar o interior não corre o risco de sair com um torcicolo já que a administração disponibilizou grandes espelhos no chão que refletem pinturas do teto. Bela idéia!
Espelhos para ver as pinturas do teto!
Saí de lá para conhecer o Palácio dos Diamantes que fica alguns metros dali, mas no sentindo oposto que eu faria mais tarde. Projetado por Biagio Rossetti, o edifício recebe este nome devido os 8.500 blocos de mármore branco e rosa como se fossem pontas dos ângulos de diamantes. Hoje é um museu de arte moderna além de manter mostra contínua de obras de principais artistas renascentistas. Não entrei no palácio mas dava para ver que se preparavam para a próxima mostra A Paris de Modigliani, Picasso e Dalí, que começa no dia 11 de setembro.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Ordem e progresso... na Itália
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Parabéns!

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa."
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Bons e velhos hábitos
sábado, 23 de julho de 2011
Carta
Ciao Cláudia,
O tempo tem passado com tanta rapidez que mal me dei conta que não te escrevo há alguns meses. São tantas coisas acontecendo, mas ao mesmo tempo tudo correndo como tinha pensado. É interessante observar o fluxo natural da vida e a sua normalidade como se aquilo fosse como as ondas de um mar calmo. Neste momento tenho vivido o tão esperado momento de calmaria que tanto desejei. E tudo começou na Páscoa em que tive coragem de olhar no olho do furacão e admitir para mim mesma uma verdade que recusava aceitar. Depois veio a “volta à realidade” de que existem tantas coisas boas e belas a serem vividas, e, o melhor de tudo, o desejo real de vivê-las.
Calar e ouvir. Regra importante, mas difícil para uma pessoa, que como diz uma amiga, comeu língua de papagaio quando criança. E foi ouvindo que soube de uma história linda, daquelas que fazem os olhos brilharem e o sorriso aparecer fácil no rosto.
Cláudia, foi ali que vi que estava já alguns passos da saída do túnel que tenho, ou tinha, peregrinado por mais de um ano. Esquecer um grande amor é tão difícil quanto manter-lo. E é necessário se despedir, algo que acontece duas vezes neste processo. A primeira é a despedida do ser amado, tão cruel e dolorido que parece uma guerra contra si mesmo. Você sabe do que estou falando, né! A outra despedida é quando já não existe mais a pessoa, mas sim a lembrança e saudade de uma história vivida na qual nos apegamos como um bote salva vidas. Quando se consegue se despedir desta última, ecco, final da história, é à saída do túnel. Acredito que faltam apenas dois passos para sair completamente dele.
Não sei o que acontecerá neste percurso até que eu chegue onde você está hoje, me lendo. Acredito que esteja mais sábia, realizada e prudente. Mas se posso deixar um registro de coisas importantes que me ajudaram neste percurso, e assim se lembrar sempre que for preciso, te direi:
Lembre-se da Geórgia, melhor usar a net na recepção que no quarto; Reciprocidade precisa ser uma constante num relacionamento; e, preserve o que há de mais belo ao invés de trabalhar o negativo. Isto evita o caminho da frustração e amargura pessoal.
Obrigada por me ler. Acho que você também desejava esta notícia.
Saudosamente, Cláudia.
sábado, 2 de julho de 2011
Música do dia: Il Mio Amore Unico
Das comparações Brasil x Itália
Sempre fiz duras críticas a alguns maus hábitos de higiene italiana como o fato da mesma mão que pega o pão também recebe o dinheiro no caixa da padaria. Esta semana, no entanto, eu fui chamada a atenção pela falta de higiene brasileira com a venda de carnes. Uma italiana falava do seu amor pelo Brasil, do clima, das pessoas, da alegria etc., mas não deixou escapar que ficou horrorizada de como a carne é exposta nos mercados (feiras). Ri e concordei. É o tipo de coisa que não dá para dizer que não é bem assim.
É isso mesmo, no Brasil as pessoas compram carne nas feiras aonde moscas sobrevoam, tem poeira de tudo quanto é lado, gente passando de baixo para cima e ali do lado ainda tem porco, pato e galinhas vivas para serem vendidos. Sem contar que o chão em volta é uma nojeira. Nem quis explicar que no Brasil existe o hábito de lavar a carne antes de prepará-la. Do lado de cá ninguém ia entender isto visto que o controle de higiene, com as carnes, é altíssimo, as pessoas compram a parte que desejam prontos para o preparo. Explicam que lavar a carne antes tira o gosto.
Alias, o preparo desta comida é algo diferente do que conhecemos no Brasil. Nada de colocar sal ou algum tempero antes para pegar sabor. A carne por estes lados não são saborosas como as nossas, talvez venha daí a despreocupação em não lavá-las antes do preparo, e aqui se gosta de sentir o gosto delas. Então, um simples bife é colocado na panela com pouquíssimo óleo para uma cotura breve, nada de tostar, quase ao sangue e somente quando está no prato é que coloca sal e temperos. Para dizer a verdade eu gosto.
Já que estou falando de comida, semana passada fiz bruschettas de pomodoro e basilico. Boooommmm. Também fiz brigadeiro para o aniversário de um dos meninos que trabalho. Fui aplaudida pela delícia preparada.
Hoje, depois de voltar da feira, preparei meu almoço: sardinhas assadas (com um fio de azeite, orégano e sal) e batatas com salsinha. Como fruta, melão.
E agora é descansar um pouquinho, esperar o sol abaixar e ir ver o Saldi, nada mais é que a liquidação que todas as lojas fazem para queima de estoques, que começa hoje. Tem data para começar e acabar. É a época justa para comprar aquilo que estava com os preços nas estrelas.
Se fosse para resumir o que sinto neste momento eu diria: Amo muito tudo isso.
Ciao a tutti e a doppo!
sábado, 25 de junho de 2011
Dicas de viagem
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Tip's
Esta semana eu vi minha filha. Fiquei paralisada com aquele encontro. Ela brincava no parquinho da praia, depois na areia e gostou de mim. Sempre me mostrava às mãozinhas sujas de areia. Lágrimas banharam o meu rosto. As sobrancelhas eram perfeitas. Quis pega-la para mim, então me dei conta que o homem ao lado dela era o pai e ela não poderia ser minha filha pois o pai era outro. A pequena tem 3 anos. Perguntei o nome e não poderia ser outro se não Gióia.
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Vontade enorme de viajar, de colocar o pé na estrada, de olhar mapas e procurar albergues na net. Por enquanto fico quieta pois tenho um objetivo maior, mas os meus olhos pedem para ver algo diferente, meu cérebro precisa de novos conhecimentos e o paladar de novos gostos.
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Ando com medo do imprevisto!
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Tomar gelato é bom demais. Meus preferidos, por enquanto, deste verão: limão, canela com calda de laranja e ricota com figo.
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Amanhã é sábado, ou seja, dia de comer bruschetta na feira. Bacallá amantegato e salmon estão certos na lista.
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Eu quero viajaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr!!!!!!!!!!!!
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Ciao a tutti.
domingo, 12 de junho de 2011
Feliz Dia dos Namorados

Para Viver um Grande Amor
É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.
Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo,
Por amores do passado que foram em vão
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele...
No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,
Dando uma chance para que o amor te encontre
Na suavidade morna de uma noite calma...
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho
Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir...
Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir
A sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado
De todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for...
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado.
Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Águia

"A Águia e a Galinha é um livro de Leonardo Boff que apresenta uma metáfora da condição humana através da história de uma águia que, tendo sido capturada por um camponês, era criada junto às galinhas. Com o passar dos anos ela vai se acostumando a essa condição e passa a acreditar que era uma ga2linha de verdade, até o dia que aparece um naturalista e a faz enxergar quem ela realmente era." Wikipedia.
A narrativa fala das limitações e comodismos do cotidiano que nos impedem de ir além do que podemos/somos, na figura da galinha, e os obstáculos para visualizarmos o ilimitado através dos nossos sonhos, com a águia.
Ontem tive notícias de uma águia que deu o seu primeiro vôo após anos vivendo entre galinhas. Do meu mundo, do meu universo, estou desejando belos e longos vôos, com sabedoria na hora de escolher aonde fazer o seu ninho.
Sucesso, caro mio!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Coisas da vida
Aos 18 anos eu imaginava que, quando chegasse aos 35 anos, seria uma famosa arquiteta com casas publicadas nas revistas Arquitetura&Construção e A&D, falaria 4 idiomas, teria uma bela casa de dois andares com as paredes externas cobertas por trepadeiras, um belo carro, estaria casada com o amor da minha vida, teríamos um cachorro, dois filhos (dos 12 imaginados), teria conhecido as principais capitais européias, Paris-Firenze-NY seriam os meus destinos de feriados prolongados, as férias seriam viajando pelo mundo, ainda faria academia todos os dias, curso de canto e fotografia. Ah sim, isso tudo num corpitcho de manequim 42, cabelos longos como comercial de shampoo e sorriso Colgate!
Agora, se alguém me dissesse que aos 34 anos eu teria feito uma universidade de jornalismo, entre as disciplinas haveria o curso de fotografia, além de uma pós em assessoria de imprensa, atuaria na área, conheceria pessoas incríveis que abririam as portas culturais para o mundo musical e cinema, me realizaria profissionalmente e jogaria tudo para o alto para ver o mundo com meus olhos, iria morar na Itália (a 20min de Veneza), aprenderia italiano, abriria ainda mais meus horizontes para a cultura, conheceria lugares incríveis, comerias as delicias que os homens são capazes de produzir na cozinha, beberia vinhos maravilhosos, fotografaria com a retina momentos que uma maquina fotográfica não tem a capacidade de registrar, seria baby siter e ainda quando voltasse de bicicleta para casa ficaria toda molhada de chuva e mesmo assim amaria tudo isso, eu sinceramente não acreditaria nesta pessoa.
Porque é quase impossível fazer alguém acreditar que sou feliz vivendo com simplicidade e ao mesmo tempo com uma riqueza tão grande a minha volta. A chuva de hoje me fez sentir mais uma vez realizada. Definitivamente eu não estava dentro de um carro, em pleno congestionamento por causa da chuva, olhando para o relógio que me dizia que estava atrasada com a reunião de um cliente chato. Será que alguém mais neste mundo consegue ver beleza e realização nisso tudo como eu vejo? Ou os meus olhos são adestrados somente para ver o positivo? Pode ser que, como já disse outra vez, uso óculos com flores. É bom viver a realidade do sonho.
Ciao a tutti!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Temperatura aumentando
Foi dada a largada para o verão 2011. Na TV as pautas de sempre: academia, alimentação e hidratação, perder peso, biquíni, praia, férias etc. Para quem não conhece pode imaginar que é igual ao Brasil, mas não. O inicio do verão na Itália é um fenômeno interessante a ser observado e como influencia as pessoas. Surge uma atmosfera diferente de como se todas as pessoas fossem sair de férias e estão se preparando para isso. De uma hora para outra não importa mais o que o Berlusconi faz, se o Milan vai jogar contra o Inter, se a Ferrari não está bem na F1. Importa somente a praia, mesmo que seja alguma horrível como a de Jesolo (leia-se Iesolo), ou se vai fugir dela e ir em direção das montanhas.
Eu gosto deste clima de férias. Para quem vai é hora de recarregar as energias, quem fica desacelera a vida. As cidades (exceto as de praia) ficam vazias, é possível achar estacionamento no centro, andar de bicicleta é mais tranqüilo, enfim parece que tudo entrou em câmera lenta.
Este ano eu vou passar as semanas de Junho e Julho na pavorosa Jesolo com a família para a qual sou baby siter. Feliz da vida eu não estou mas vou tentar aproveitar pois de limões se fazem limonadas, certo? Se o humor é dos bons se faz é uma boa caipirinha!..rs
E no Brasil o friozinho chegando.
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Mudando de assunto para contar uma ótima notícia: hoje eu peguei o meu documento (permesso) renovado para mais dois anos! Ufa, menos uma coisa para pensar.
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Ciao a tutti!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Coisinhas
Vi em outro blog, achei legal a idéia e vou fazer aqui: a quantidade de anos contados em formas de coisinhas aleatórias sobre a minha vida. Vamos là!
- Nasci branca e com poucos cabelos, hoje sou morena e continuo com poucos cabelos;
- No dia do meu aniversário minha mãe só me dá os parabéns depois das 18h, hora do meu nascimento;
- Minha fé em Deus determina o meu caráter e personalidade;
- Minha cor favorita é o alaranjado, mas para roupa eu vou com azul ou rosa forte;
- Meu xodó é a minha cachorrinha Penélope. Por causa dela eu diminuí o consumo de carne vermelha. Tenho dó das vaquinhas;
- Até o fim do segundo grau eu fiquei de recuperação, em todos os períodos, em Matemática;
- Não durmo com as portas do guarda roupa abertas;
- Preciso de oito horas de sono por dia;
- Durmo com um travesseiro no meio das pernas;
- Sou mineira apaixonada. Acho que o céu de Minas é mais azul, a vegetação mais verde, as mulheres mais bonitas, a comida mais gostosa, sei cantar até o hino do Estado;
- Já amei duas vezes na vida. Em uma delas vivi uma história como eu sempre sonhei;
- Perdi contato com a minha melhor amiga por mais de 12 anos, nos reencontramos por meio da internet, nos vimos ao vivo uma vez, mas nos falamos todos os dias, via net. Mais presente na minha vida, impossível;
- A internet trouxe grandes presentes na minha vida em forma de pessoas;
- Minha comida preferida é peixe e frutos do mar. Não consigo fazer outro pedido que não inclua isso no meu cardápio;
- Tive letra bonita, redonda, quase desenhada, até entrar na faculdade;
- Gosto de sorvete de frutas, cappuccino e tudo o que tem café;
- Ouço música constantemente. Para cada momento da minha vida existe uma música certa;
- Tenho um irmão;
- Sou flamenguista;
- Todos os dias eu leio vários blogs/sites sobre casamento;
- Sou apaixonada por fotografia;
- Não sei nadar apesar de ter morado em cidade de praia por 16 anos;
- Tenho 23 pintinhas no rosto, e não da para perceber;
- Acredito no verdadeiro amor;
- Sou desafinada;
- Tenho gastura de talco;
- Minha coragem é um pouquinho maior que o meu medo;
- Gosto de números ímpares;
- Lambo a tampinha do iogurt;
- Preciso de um canto para deixar tudo bagunçado, geralmente meu guarda roupa;
- Prefiro ser carona à motorista;
- Sou aventureira;
- Não ligo para dinheiro;
- Sou positiva diante da vida.