Ricardo Freire diz que viaja para ver se encontra uma cidade mais encantadora que o Rio de Janeiro (veja o vídeo). Já a Flávia Mariano (veja o vídeo) viaja porque o mundo é a sua casa. Eu viajo para me colocar em confronto, para sair dos meus paradigmas, para ser contestada, para mudar pois sei que com esta mudança estou me transformando em uma pessoa melhor. E Paris fez um pouco de tudo isso comigo! Esta viagem me fez ultrapassar alguns obstáculos como o medo de ir a um lugar sem o conhecimento da língua, algo muito comum a tantas pessoas.
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O vôo saiu de Treviso à Beauvais. Aliás, a viagem já demonstrava que seria boa com um belo italiano lançando algumas olhadas muito interessantes (Como desejei que o assunto desenrolasse e ele me convidasse para fazermos a viagem juntos!). Chegando à pequena cidade francesa foi preciso fazer o percurso de 1h30, de ônibus, até Paris. Fazia um frio terrível. No caminho conheci uma garota italiana que acabamos trocando cel. e ID no Facebook. Pela janela percebia que tinha nevado no lugar. O percurso é um pouco longo e, de cara, conheci o congestionamento parisiense. Ao atravessar uma das tantas pontes da cidade vi a Torre Eiffel toda iluminada servindo como um farol para os viajantes.
O vôo saiu de Treviso à Beauvais. Aliás, a viagem já demonstrava que seria boa com um belo italiano lançando algumas olhadas muito interessantes (Como desejei que o assunto desenrolasse e ele me convidasse para fazermos a viagem juntos!). Chegando à pequena cidade francesa foi preciso fazer o percurso de 1h30, de ônibus, até Paris. Fazia um frio terrível. No caminho conheci uma garota italiana que acabamos trocando cel. e ID no Facebook. Pela janela percebia que tinha nevado no lugar. O percurso é um pouco longo e, de cara, conheci o congestionamento parisiense. Ao atravessar uma das tantas pontes da cidade vi a Torre Eiffel toda iluminada servindo como um farol para os viajantes.
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Na estação de ônibus resolvi o meu primeiro obstáculo. Como usar o sistema de Metrô e chegar ao meu albergue? As irmãs da italianinha me ajudaram e parei no Metrô St. Paul, no Marais. O albergue MIJE (o melhor que já fiquei e recomendo veemente) fica perto mas meu sistema de orientamento é péssimo (conto mais a frente), quem me conhece sabe do que estou falando, mas foi preciso pegar um taxi para chegar ao local. Claro que como turista fui explorada pelo taxista. Ele simplesmente ativou o navegador depois que viramos a esquina de onde estávamos e assim fizemos um percurso mais longo e ele ganhou um dinheiro fácil. A inicio ele deu a entender que não sabia onde era a rua, no outro dia eu descobri que era no quarteirão de trás!
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Na estação de ônibus resolvi o meu primeiro obstáculo. Como usar o sistema de Metrô e chegar ao meu albergue? As irmãs da italianinha me ajudaram e parei no Metrô St. Paul, no Marais. O albergue MIJE (o melhor que já fiquei e recomendo veemente) fica perto mas meu sistema de orientamento é péssimo (conto mais a frente), quem me conhece sabe do que estou falando, mas foi preciso pegar um taxi para chegar ao local. Claro que como turista fui explorada pelo taxista. Ele simplesmente ativou o navegador depois que viramos a esquina de onde estávamos e assim fizemos um percurso mais longo e ele ganhou um dinheiro fácil. A inicio ele deu a entender que não sabia onde era a rua, no outro dia eu descobri que era no quarteirão de trás!
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Costumo dizer que viajo sozinha mas, na verdade, meus amigos estão sempre comigo. E foi assim na hora de fazer o check in. Para conversar com o atendente liguei para a minha amiga Debby (grazie mille amica) que resolveu tudo para mim. Aliás, ela ligava varias vezes no dia para saber se eu estava bem! O quarto, para oito pessoas, tinha duas coreanas, uma italiana e duas francesas. E foi assim que somente com italiano e português eu conheci pessoas de outras nacionalidades que foram super gentis comigo.
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Primeiro dia. Resolvi seguir o roteiro sugerido pela Adriana. Comecei pela Place des Vorges que é uma praça linda, cheia de árvores, monumento e chafariz, rodeada por casas que foi um palacete real. Segui até a Bastilha e me decepcionei em ver que era apenas uma coluna com uma estátua dourada no topo e que fica bem no centro de uma rotatória. A partir daqui pisei na jaca. Lembra o meu péssimo orientamento? Com mapa e com indicação do bombeiro eu consegui me perder e não saber onde estava. Eu olhava o mapa e pensava “mas eu estou andando por aqui então pq não vejo esta rua?”. Simplesmente porque eu estava retornando o caminho porem pela rua de trás! Resolvi relaxar e ir tirando fotos dos lugares que ia passando. Afinal o bom de se perder é que você para em lugares que não havia planejado.
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E foi assim que no meio do caminho surgiu Nostre-Dame. Impossível não reconhecê-la. Cenográfica e impactante. Bela e gótica. Trágica. Antes de entrar parei em uma das barraquinhas para um almoço bem frances: panini e vinho quente. Fiquei admirando a catedral enquanto lembrava da história de amor de “O corcunda de Nostre-Dame”. Acredito realmente que seria difícil uma história ter final feliz com aquele cenário embora seja lindo. Por dentro impressiona ainda mais. Era hora de missa e eu parei para ouvir o canto entoado por um dos sacerdotes. A música e toda aquela arquitetura deixavam o ambiente ainda mais envolvente. Tirei algumas fotos e de souvenir trouxe uma moeda fusa com a imagem da catedral. A entrada é gratuita mas para subir na cúpula é preciso pagar e entrar na fila. Como fazia um frio terrível e ventava, descartei a idéia.
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E foi assim que no meio do caminho surgiu Nostre-Dame. Impossível não reconhecê-la. Cenográfica e impactante. Bela e gótica. Trágica. Antes de entrar parei em uma das barraquinhas para um almoço bem frances: panini e vinho quente. Fiquei admirando a catedral enquanto lembrava da história de amor de “O corcunda de Nostre-Dame”. Acredito realmente que seria difícil uma história ter final feliz com aquele cenário embora seja lindo. Por dentro impressiona ainda mais. Era hora de missa e eu parei para ouvir o canto entoado por um dos sacerdotes. A música e toda aquela arquitetura deixavam o ambiente ainda mais envolvente. Tirei algumas fotos e de souvenir trouxe uma moeda fusa com a imagem da catedral. A entrada é gratuita mas para subir na cúpula é preciso pagar e entrar na fila. Como fazia um frio terrível e ventava, descartei a idéia.
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Segui em direção da capela Saint-Chapelle que fica na mesma ilha e no quarteirão da frente. Outra fila mas desta vez para passar pelo detector de metais. Pensei em desistir pois o vento estava maltratando mas se fizesse isso não entraria em lugar nenhum então, quem está na chuva é para se molhar, certo? Na bilheteria comprei o Museum Pass Parigi.
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A capela foi construída pelo rei Luís IX como um relicário para abrigar a Coroa de Espinhos que ele havia ganhado do imperador de Constantinopla, Baldovino II. Na realidade foi uma decisão política para se manter no poder em uma época em que os soberanos reinavam por direito divino. Hoje a coroa faz parte das relíquias de Nostre-Dame mas ir até a capela você se sente dentro de um porta-jóias com seus enormes vitrais ricamente trabalhados e os lampadários.
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E foi caminhando despretensiosamente que me encontrei em frente ao Hotel de Ville que é a prefeitura. Uma construção linda bem protótipo do que se imagina a França: telhados azuis, paredes brancas, estátuas rebuscadas na frente. Um verdadeiro palácio.
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E foi caminhando despretensiosamente que me encontrei em frente ao Hotel de Ville que é a prefeitura. Uma construção linda bem protótipo do que se imagina a França: telhados azuis, paredes brancas, estátuas rebuscadas na frente. Um verdadeiro palácio.
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Perdi muito tempo andando ao ermo e, como já estava escurecendo, resolvi ver a Torre Eiffel de noite. Segui pela Champs-Elysees admirando a iluminação de natal por toda a avenida. O congestionamento era incrível mas me impressionou o fato de não ouvir tantas buzinas. Alias, percebi que o francês faz pouco uso da bendita, somente o necessário. Pelo mapa sabia que passava em frente de um monumento e outro e ia registrando na mente em quais eu deveria voltar. Quando cheguei à Torre senti aquela coisa boa e meu subconsciente me dizia: ninguém esta te contando como é, você está aqui vendo! A satisfação nesta hora não se pode traduzir em palavras. É preciso viver tudo isso para entender o que falo.
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Na volta ao albergue encontrei um francês muito simpático que me ensinou como usar o metrô, a fazer a troca de estação. Foi comigo até o meu destino. Ele se desdobrava no inglês e no espanhol para que eu pudesse entender tudo. No final ele queria saber se ficaria mais dias pois havia gostado de mim. Dei uma boa desculpa para contornar a situação pois esta viagem era necessária ser feita apenas comigo mesma. Havia se transformado em uma terapia. Entre fotos minhas e do pandinha, pude refletir sobre questões pessoais e ia me sentido mais leve, aliviada.
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Segundo dia. Acordei cedo para aproveitar melhor o dia e o destino foi o Museu do Louvre onde fiquei por toda a manhã. O metrô pára em uma das galerias subterrâneas e ao entrar realmente no museu você dá de cara com a pirâmide invertida que tem na recepção. O lugar é enorme e precisa ter definido o que deseja ali dentro. Ou vê tudo, e vai ser necessário mais de um dia, ou escolhe as seções conforme o gosto. Claro que onde está a Monalisa é cheio de pessoas. Porém, apesar de entender todo o valor da obra, existem tantas outras coisas mais bonitas para serem vistas. Por todo o museu existem placas dizendo que não se pode usar o flash. Tempos atrás haviam tentado impedir os visitantes de fotografarem mas a missão é impossível. Quer ver um asiático ter uma crise nervosa? Tire a câmera fotográfica de suas mãos ou a deixe sem funcionar. Por fora do Louvre fiquei admirando a arquitetura. Muita beleza para meus olhos. Também foi onde tirei uma das fotos que mais gostei nesta viagem.
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Hora de conhecer o Ópera Garnier. Imperdível o lugar com sua beleza incontestável. Infelizmente não vi o palco, a parte da apresentação, pois acontecia um ensaio para uma peça. Ali perto estava a Galeria Lafayette onde acontecem os lançamentos mais importantes de moda luxo e tem as mais importantes lojas do mundo. Fui até a entrada e voltei. Sinceramente, mesmo sabendo que é bonita, que é luxo etc., eu não ia perder tempo num shopping center (que é o que é!) enquanto eu tinha a Cidade Luz me esperando. Assim como ninguém vai ao Rio de Janeiro para conhecer um dos modernos shoppings eu não fui a Paris para isso.
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Próxima parada Museu dos Inválidos (ou Museu Militar). No mesmo lugar tem a cripta onde estão depositadas as cinzas de Napoleão Bonaparte. Como o lugar é muito grande eu fui olhando a ala que direcionava a seção onde veria o santuário construído para o Imperador. De lá, corri para ver a Torre durante o dia. O passeio pela região foi maravilhoso. Olhar os cafés franceses, as barracas de frutas nas esquinas, as crianças retornando da escola me fazia andar com um sorriso nos lábios. Bom demais viver tudo isso. As fontes, os monumentos espalhados em cada ângulo da cidade faziam meus olhos brilharem.
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Andei em direção ao Arco do Triunfo aonde subi os degraus para ver a Champs-Elysees de noite. Acho que teria valido mais a pena se fosse de dia. Depois, resolvi terminar a noite andando pela avenida contemplando as elegantes vitrines e, mais a frente, as barraquinhas de natal. Ali, pausa para outro vinho quente e comer algo para matar a fome.
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Com 12h de passeio era o momento de voltar ao albergue. Os pés me pediam para sair de cima deles. As coreanas ficaram penalizadas com meu estado e me deram pomadinha para passar nos calos. Banho, cama, sono. Seria perfeito se uma das francesas não tivesse me acordado de noite pensando que era eu a que roncava. O susto que levei em acordar sendo sacudida e sem entender nada. A italiana que me explicou o que acontecia. E o pior é que quem roncava era a outra francesa, pode?
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Terceiro dia. Pouco tempo para fazer o que queria mas segui em direção oposta a tudo e fui a Igreja di Sacro-Cuore de Jésus. Outra preciosidade. Bem no alto é possível ter uma boa visão da cidade. Lembrava um filme antigo. Como fazia muito frio, vi Paris pelos telhados, com suas chaminés saindo fumo, aquela névoa encobrindo as ruas. Ali perto estava o Moulin Rouge mas não fui vê-lo. Preferi voltar para andar pelo bairro onde tinha me hospedado e comer num restaurante. Ah, claro, enquanto isso eu ia parando nas pasticcerie para comer os divinos doces franceses. A comida vai receber um post a parte.
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E assim terminei a minha viagem à Paris. Haverá outros posts sobre o assunto pois tem muita coisa para dizer. Aguardem.
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Na volta ao albergue encontrei um francês muito simpático que me ensinou como usar o metrô, a fazer a troca de estação. Foi comigo até o meu destino. Ele se desdobrava no inglês e no espanhol para que eu pudesse entender tudo. No final ele queria saber se ficaria mais dias pois havia gostado de mim. Dei uma boa desculpa para contornar a situação pois esta viagem era necessária ser feita apenas comigo mesma. Havia se transformado em uma terapia. Entre fotos minhas e do pandinha, pude refletir sobre questões pessoais e ia me sentido mais leve, aliviada.
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Segundo dia. Acordei cedo para aproveitar melhor o dia e o destino foi o Museu do Louvre onde fiquei por toda a manhã. O metrô pára em uma das galerias subterrâneas e ao entrar realmente no museu você dá de cara com a pirâmide invertida que tem na recepção. O lugar é enorme e precisa ter definido o que deseja ali dentro. Ou vê tudo, e vai ser necessário mais de um dia, ou escolhe as seções conforme o gosto. Claro que onde está a Monalisa é cheio de pessoas. Porém, apesar de entender todo o valor da obra, existem tantas outras coisas mais bonitas para serem vistas. Por todo o museu existem placas dizendo que não se pode usar o flash. Tempos atrás haviam tentado impedir os visitantes de fotografarem mas a missão é impossível. Quer ver um asiático ter uma crise nervosa? Tire a câmera fotográfica de suas mãos ou a deixe sem funcionar. Por fora do Louvre fiquei admirando a arquitetura. Muita beleza para meus olhos. Também foi onde tirei uma das fotos que mais gostei nesta viagem.
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Hora de conhecer o Ópera Garnier. Imperdível o lugar com sua beleza incontestável. Infelizmente não vi o palco, a parte da apresentação, pois acontecia um ensaio para uma peça. Ali perto estava a Galeria Lafayette onde acontecem os lançamentos mais importantes de moda luxo e tem as mais importantes lojas do mundo. Fui até a entrada e voltei. Sinceramente, mesmo sabendo que é bonita, que é luxo etc., eu não ia perder tempo num shopping center (que é o que é!) enquanto eu tinha a Cidade Luz me esperando. Assim como ninguém vai ao Rio de Janeiro para conhecer um dos modernos shoppings eu não fui a Paris para isso.
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Próxima parada Museu dos Inválidos (ou Museu Militar). No mesmo lugar tem a cripta onde estão depositadas as cinzas de Napoleão Bonaparte. Como o lugar é muito grande eu fui olhando a ala que direcionava a seção onde veria o santuário construído para o Imperador. De lá, corri para ver a Torre durante o dia. O passeio pela região foi maravilhoso. Olhar os cafés franceses, as barracas de frutas nas esquinas, as crianças retornando da escola me fazia andar com um sorriso nos lábios. Bom demais viver tudo isso. As fontes, os monumentos espalhados em cada ângulo da cidade faziam meus olhos brilharem.
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Andei em direção ao Arco do Triunfo aonde subi os degraus para ver a Champs-Elysees de noite. Acho que teria valido mais a pena se fosse de dia. Depois, resolvi terminar a noite andando pela avenida contemplando as elegantes vitrines e, mais a frente, as barraquinhas de natal. Ali, pausa para outro vinho quente e comer algo para matar a fome.
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Com 12h de passeio era o momento de voltar ao albergue. Os pés me pediam para sair de cima deles. As coreanas ficaram penalizadas com meu estado e me deram pomadinha para passar nos calos. Banho, cama, sono. Seria perfeito se uma das francesas não tivesse me acordado de noite pensando que era eu a que roncava. O susto que levei em acordar sendo sacudida e sem entender nada. A italiana que me explicou o que acontecia. E o pior é que quem roncava era a outra francesa, pode?
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Terceiro dia. Pouco tempo para fazer o que queria mas segui em direção oposta a tudo e fui a Igreja di Sacro-Cuore de Jésus. Outra preciosidade. Bem no alto é possível ter uma boa visão da cidade. Lembrava um filme antigo. Como fazia muito frio, vi Paris pelos telhados, com suas chaminés saindo fumo, aquela névoa encobrindo as ruas. Ali perto estava o Moulin Rouge mas não fui vê-lo. Preferi voltar para andar pelo bairro onde tinha me hospedado e comer num restaurante. Ah, claro, enquanto isso eu ia parando nas pasticcerie para comer os divinos doces franceses. A comida vai receber um post a parte.
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E assim terminei a minha viagem à Paris. Haverá outros posts sobre o assunto pois tem muita coisa para dizer. Aguardem.
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Ah, lembram do italino no embarque? O encontrei novamente, no retorno. Desta trocamos não apenas olhares mas até um bate-papo engraçado. Ah se dou sorte de encontra-lo em Treviso.
Au revoir!
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